Reflexões

Posted: by Jhonatan in
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Arquivo Secreto


     No estado em que me achava, meio acordado, meio dormindo, me vi dentro de uma sala. Não existia nada de interessante nela, exceto uma parede cheia de gavetas para cartões. Aqueles cartões que existem em bibliotecas públicas, de arquivo de livros, etc.
Mas estes arquivos, além de irem do chão ao teto, pareciam não ter fim e tinham também títulos bem diferentes. Quando me aproximei destes arquivos, o primeiro título a me chamar atenção foi "Mulheres que cruzaram minha vida". Abri-o e comecei a ver os cartões um por um, para logo fechar a gaveta, surpreso em reconhecer os nomes ali escritos. De repente, sem ninguém precisar me dizer, descobri onde estava. Esta sala sem vida era, na realidade, o arquivo da minha vida.

   Aqui estava tudo organizado por ações, todos os meus momentos, grandes e pequenos, em detalhes que minha mente não podia acompanhar. Um senso de curiosidade e espanto, misturado com horror, surgia dentro de mim ao abrir cada gaveta, para descobrir seu conteúdo. Foi um verdadeiro mergulho em meu passado.
Algumas gavetas me traziam belas alegrias e contentamento, saudade e memórias. Outras me traziam vergonha. Era uma vergonha tão grande, tão grande, que olhei para trás, para ver se havia alguém me espiando. Continuei a abrir gavetas e arquivos.
O arquivo intitulado "Amigos" continha várias pastas: "Amigos que traí". “Amigos que me traíram”, etc. Os títulos iam do mero mundano à extrema loucura: "Livros que li", "Mentiras que contei", "Conselhos que dei", "Piadas picantes que contei”.   Em outros não havia a menor graça: "Coisas que fiz quando estava com raiva", "Palavras que proferi contra meus pais por trás deles".
   Eu não parava de me surpreender com cada conteúdo que se apresentava. Alguns arquivos tinham normalmente mais cartões do que eu esperava. E outros, menos do que eu imaginava. Eu estava impressionado com o volume de coisas que fiz durante minha curta vida. Como eu pude ter tido o tempo necessário para escrever esses milhões e milhões de cartões, cada um em sua exatidão?
Mas cada cartão confirmava uma verdade. Cada um deles eu havia escrito com meu próprio punho e constava a minha assinatura em todos.
Cheguei então num arquivo intitulado "Pensamentos sensuais". Senti um calafrio percorrer todo o meu corpo. Abri a gaveta somente um pouquinho, pois não estava a fim de testar o tamanho, e tirei um dos cartões. Fiquei todo arrepiado com o conteúdo. Senti-me mal em saber que aquele momento havia sido gravado.
Uma raiva animal tomou posse de mim. Um pensamento tomou conta de mim: "Ninguém deve saber da existência desses cartões! Ninguém deve entrar nesta sala! Tenho que destruir tudo!"
Em frenéticos e loucos movimentos puxei uma das gavetas, estendendo metros e metros de conteúdo infinito. O tamanho do arquivo não importava. Nem o tempo que eu levaria para destruí-lo. 
Quando a gaveta saiu, joguei-a no chão, de cabeça para baixo, e descobri que todos os cartões estavam grudados!
Fiquei desesperado e peguei um bolo de cartões para rasgá-los. Não consegui. Peguei um. Era duro como aço quando tentei rasgá-lo.
Tentei queimá-los, mas, debalde: o fogo simplesmente não funcionava neles. Derrotado e cansado, retornei a gaveta de volta ao seu lugar e encostando minha cabeça contra a parede, deixei um triste suspiro sair de mim.
Foi então que eu vi: um arquivo novo, como se nunca tivesse sido usado. A argolinha para puxar brilhava de tão limpa debaixo do título "Pessoas com quem falei de Cristo."
   Puxei o arquivo – apenas 5 centímetros de comprimento. Eu podia conter os cartõezinhos em minha mão. Aí, então, as lágrimas vieram. Comecei a chorar. Soluços tão profundos que me faziam tremer todo. Caí de joelhos e chorei mais e mais.Chorei de vergonha, de pura vergonha. A infinita parede de arquivos, já embaçada pelas minhas lágrimas olhava de volta para mim, imóvel, insensível. Pensei: "Ninguém pode entrar aqui. Tenho que trancar esta sala e destruir ou esconder a chave."
   Quando enxugava as lágrimas eu O vi.
Não! Ele não! Não aqui! Todo mundo, menos Jesus!
Olhei-O, sem poder fazer nada, enquanto ele aproximou-se das gavetas e começou a abri-las, uma por uma, lendo os seus conteúdos. Eu não podia ver a Sua reação.
Nos momentos em que tomava coragem suficiente para olhar em Seu rosto, eu via uma tristeza bem mais profunda do que a minha. E parece que Ele ia exatamente nos piores títulos. E Ele tinha que ler cartão por cartão?
 Finalmente, Ele virou-se e ficou me olhando, desde o outro lado da sala onde estava. Mas em Seu olhar, não havia raiva, e sim, amor!  Abaixei a cabeça e chorei ainda mais, cobrindo minha face com as mãos.
Ele andou até mim, abraçou-me, mas não me disse nada. Ah! Ele poderia ter dito tantas coisas! Poderia ter me repreendido tanto, poderia ter me acusado tanto! Mas não abriu a boca. Simplesmente chorou abraçado comigo.
Depois, levantou-se e dirigiu-se para a primeira fila de arquivos. Abriu a primeira gaveta, tirou o primeiro cartão, apagou minha assinatura e assinou, então, o Seu nome. E assim começou a fazer com todos os cartões.
Quando percebi o que Ele estava fazendo, gritei "Não!" bem alto, correndo em Sua direção. Tudo o que eu podia dizer era: "Não!" "Não!".
Seu nome não deveria estar nestes cartões. Mas ali estava, escrito num vermelho tão rico, tão escuro e tão vívido. O nome de Jesus cobriu o meu. Estava escrito com Seu próprio sangue.
Ele olhou para mim, sorrindo, e continuou a assinar. Nunca entenderei como Ele assinou todos os cartões tão depressa, pois quando me dei conta, Ele já estava ao meu lado novamente.
Colocou a mão no meu ombro e disse: "Está consumado."
Levantei-me e Ele levou-me para fora daquela sala. Ao sairmos, disse-me ainda:
- "Meu filho, lembre-se que sua vida continua e ainda tem muitos cartões para serem escritos"


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O Barbeiro



Um homem foi ao barbeiro para cortar o cabelo como ele sempre fazia.


Ele começou a conversar com o barbeiro sobre vários assuntos. Conversa vai, conversa vem, eles começaram a falar sobre Deus.
O barbeiro disse:


- Eu não acredito que Deus exista como você diz.
- Por que você diz isto? – o cliente perguntou.
- Bem, é muito simples. Você só precisa sair na rua para ver que Deus não existe.

Se Deus existisse, você acha que existiriam tantas pessoas doentes? Existiriam crianças abandonadas?Se Deus existisse, não haveria dor ou sofrimento.Eu não consigo imaginar um Deus que permite todas essas coisas.


O cliente pensou por um momento, mas ele não quis dar uma resposta, para prevenir uma discussão. O barbeiro terminou o trabalho e o cliente saiu.
Neste momento, ele viu um homem na rua com barba e cabelos longos.Parecia que já fazia um bom tempo que ele não cortava o cabelo ou fazia a barba e ele parecia bem sujo e arrepiado
Então o cliente voltou para a barbearia e disse :- Sabe de uma coisa ?
Barbeiros não existem! 
-Como assim eles não existem? perguntou o barbeiro.
-Eu sou um.
-Não! – o cliente exclamou.
-Eles não existem, pois se eles existissem não haveriam pessoas com barba e cabelos longos como aquele homem que está ali na rua.
- Ah, mas barbeiros existem, o que acontece é que as pessoas não me procuram, e isso é uma opção delas.
Exatamente! – afirmou o cliente. 
É justamente isso. Deus existe, o que acontece é que as pessoas não o procuram, pois é uma opção delas e é por isso que há tanta dor e sofrimento no mundo.
” Deus não prometeu dias sem dor; risos sem sofrimentos; Sol sem Chuva.
Ele prometeu força para o Dia; conforto para as lágrimas e Luz para o Caminho…”
Realmente vivemos em um mundo de sofrimento não porque Deus é mal mas porque o mundo apenas não recebe Deus ! 


” Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”( João 1:10,11).
Jesus Cristo já nos deu vida e vida em abundância e porque muitos ainda perecem , talvez por opção ou porque nunca ninguém mostrou a ele o verdadeiro caminho ?


Faça sua parte , indique o caminho verdadeiro e então essa pessoa terá a opção de pelo menos poder escolher o que deseja seguir !

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6


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Pegadas na areia

Uma noite eu tive um sonho.
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e, através do Céu, passavam-se cenas de minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era meu e o outro, do Senhor.
Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que, muitas vezes, no caminho de minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiantes de meu viver. Isso me entristeceu deveras. Perguntei, então, ao Senhor:
“Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvera Te seguir; Tu andarias sempre comigo em todo o caminho, mas notei que, durante as maiores atribulações de meu viver, havia na areia dos caminhos da vida, apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste.”
O Senhor me respondeu:
“Meu precioso filho. Eu te amo e jamais te deixaria nas horas de tua prova e de teu sofrimento.
Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí, que Eu te carreguei nos braços.”

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A Cruz

Um certo moço foi convidado a fazer uma jornada para o paraíso. Para chegar até o paraíso, ele deveria carregar uma cruz nas costas. E lhe puseram a cruz nas costas e ele achou um pouco pesada. Mas tudo bem, dava para carregar.
Disseram para ele: “Você vai por este caminho reto e vai sempre subindo, sempre subindo até o topo. Nunca deixe a tua cruz no meio do caminho. Vai até o fim, carregando a tua cruz.” Ele começou. A princípio, a cruz não incomodava. Mas conforme ele foi andando, o ombro começou a doer e ele foi trocando a cruz, ora para o lado direito, ora para o lado esquerdo. O ombro estava machucando e ele foi carregando, carregando. Parava um pouquinho e pensava: “Puxa, até quando eu vou ter que carregar esta cruz? Será que falta muito para chegar?” E ele olhava no topo e o topo parecia muito distante.
Então, ele teve a idéia de cortar um pedaço da cruz. Porque ele dizia: “Esta cruz é grande demais. Esta cruz não precisa ser desse tamanho.” Então, ele foi à ponta da cruz e cortou, mais ou menos, meio metro. Colocou novamente a cruz sobre os ombros e ela pareceu mais leve. E ele falou: “Agora dá pra carregar.”
Ele continuou subindo por aquele caminho. Deveria chegar até o topo. Depois de andar alguns quilômetros, a cruz lhe pareceu excessivamente pesada. Ele disse: “Eu estou com as pernas doendo, os pés inchados e esta cruz é muito pesada. Se eu cortar mais um pedaço dela, vai ficar mais fácil pra eu carregar.” Então ele cortou mais um pedaço da cruz, colocou nos ombros e novamente foi carregando. E assim foi.
Ele notou que como a sua cruz havia se tornado mais leve, ele andava mais depressa do que as outras pessoas que também estavam carregando as suas cruzes, porém, intactas. Ninguém havia cortado a cruz. Somente ele. Ele se sentiu muito esperto e inteligente. Ele sorria de satisfação consigo mesmo dizendo: “Eu vou ser o primeiro a chegar.” Mas andando alguns quilômetros acima, o corpo todo dolorido, cansado e com sede ele pensou: “Esta cruz ainda está muito grande e eu não vou me atrasar. Eu vou cortar mais um pedaço dela.” E cortou mais um bom pedaço de cada lado e diminuiu mais ainda a sua cruz.
Percebendo que a cruz estava leve, colocou-a no ombro e foi carregando. Ele foi passando a frente de todo mundo que, com dificuldade, carregava a sua cruz. Ele foi o primeiro a chegar ao topo. Ficou todo feliz ao chegar ao topo. Mas percebeu que o topo era o fim do caminho. Havia um rio e do outro lado do rio, o caminho continuava. Ele ficou observando aquele precipício até que chegou um dos que carregavam a sua cruz. E esta pessoa pegou a sua cruz e, usando como ponte, colocou-a sobre o rio, de uma a outra extremidade do abismo, e foi andando por cima da cruz, usando-a como ponte.
Ele percebeu então que o cumprimento da cruz havia sido calculado para que as pessoas que chegassem ao final da caminhada pudessem fazer a travessia. Ele percebeu, tardiamente, que a sua cruz agora não servia para fazer a ponte, porque ele havia cortado-a várias vezes e diminuído a sua cruz. Os outros que foram chegando, colocavam suas cruzes, faziam uma ponte e atravessavam por cima dela. Ele resolveu tentar assim mesmo, com a sua cruz reduzida.

Ele tentou fazer uma ponte e encontrou um lugar onde era possível - na beiradinha, na beiradinha - apoiar a sua cruz. Ele acreditou que dava para fazer a travessia e ao pisar sobre a cruz, usando como ponte, a cruz que estava apoiada numa parte muito pequena, do outro lado, rompeu com a rocha. A cruz despencou no rio, ele caiu junto e veio a se perder na correnteza.

Esse texto fala perfeitamente ao que o Senhor Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a cada dia a sua cruz e siga-me.” Existe uma cruz para ser carregada. É uma cruz que o próprio Senhor Jesus carregou. Ele não recusou a cruz e suportou a cruz. Ele não reduziu um só pedaço da cruz. O evangelho declara que aquela cruz não era feita de madeira e sim de pecados e que Cristo levou sobre si as nossas dores, as nossas enfermidades, as nossas iniqüidades. O Senhor Jesus não tirou um só pedaço da cruz. Ele não recusou o pecado de uma só pessoa. E assumiu o pecado de toda a humanidade. Quando o Senhor Jesus diz: “Se alguém quer vir após mim, tome a cada dia a sua cruz e siga-me” Ele sabe do que está falando. Pois a cruz não é pra ser carregada de vez em quando. Pois, o próprio Senhor Jesus especificou: “Tome a cada dia”. É todo o dia. Não é uma vez ou outra que você deve estar disposto a carregar a sua cruz. Mas todos os dias, carregue a sua cruz. No final, você vai conseguir fazer a grande travessia que vai te conduzir para a vida eterna.



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O alpinista

Você realmente confia em Deus?
 Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queria a gloria só para se, resolveu subir sem companheiros.
Durante a subida foi ficando tarde e mais tarde, e ele para ganhar tempo decidiu por não acampar, sendo que continuou subindo... e por fim ficou escuro.
A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro, visualidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
Ao subir por um caminho estreito, a apenas poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.
O alpinista via apenas velozes manchas escuras passando por ele e sentia a terrível sensação de estar sendo segurado pela gravidade. Continuava caindo... e em seus angustiantes momentos, passaram por sua mente alguns episódio felizes e outros tristes de sua vida.
Pensava na proximidade da morte, sem solução... De repente, sentiu um fortíssimo solavanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha.
Nesse momento de silencio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, então gritou com todas as suas forças:
- Meu Deus, me ajuda !!!
De repente, uma voz grave e profunda vinda dos céus lhe respondeu:
- Que queres que eu te faça?
Salva-me meu Deus !!!
- Realmente crês que eu posso salvá-lo?
- Com toda certeza Senhor !!!
- Então corta a corda na qual estais amarrado...
Houve um momento de silencio. Então o homem agarrou-se ainda mais fortemente à corda...
- Porque duvidas? Não crês que sou Deus e posso livrá-lo?
-Sim Senhor, mas...
Se creres verás a gloria de Deus, corta a corda !!!
Conta a equipe de resgate, que no outro dia encontraram o alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente à corda...
A apenas dois metros do solo...
E você? cortaria a corda?
As vezes precisamos tomar decisões que testam nossa fé em Deus. E nós que estamos tão agarrados as cordas? Será que as cortaríamos?
Devemos diariamente exercitar nossa confiança em Deus lembrando-nos sempre que “O Senhor nosso Deus nos segura pela mão e nos diz: Não temas, eu te ajudo”Isaias 41:13



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O Valor da bíblia 




Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes.

Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita: 

- O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro? 

- Eu gostaria de receber a Bíblia. Respondeu pela ordem o cocheiro. - Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil! 

Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar. 

Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou: 
- Minha mulher está adoentada e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia. 

Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta: 
- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo. 

- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras. 

Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe: 
- Certamente você também ira preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz? 
- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro... Disse o pequeno mensageiro. 

Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto. 

A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: "Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus." 

Pense agora: "O quê pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?" 
Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.
A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece...

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